Sobre nós

O ensemble Melopoetica foi formado em Londres – 2003, por Bárbara Barros, Iason Ioannou e Erik Dippenaar.

O ensemble é composto por Bárbara Barros e Blanka Ondrejčáková – violinos barrocos, Iason Ioannou – violoncelo barroco, Erik Dippenaar – cravo e artistas convidados para o contínuo.

Os seus objectivos incluem a apresentação de concertos com repertório desde o final do século XVI até às obras clássicas de Mozart e Haydn, que comovem e afectam o público. A Melopoetica é um grupo internacional e diversificado, o que contribui extraordinariamente à sua interpretação musical.

Desde o seu início, a Melopoetica tem-se apresentado ativamente em muitos locais e festivais da Inglaterra e na Europa, incluindo os festivais London Handel e Hexham Abbey, 2007, Greenwich Early Music Festival / Londres, 2006, Nybrokajen 11, Estocolmo / Suécia, Trigonale Festival / Áustria, Atenas / Grécia. Melopeotica fez uma digressão bem sucedida e bem recebida à África do Sul em 2007.

A Melopoetica obteve o título de “English Concert Junior Fellow” no Trinity College of Music em 2006.

A Bárbara toca numa cópia de Amati pelo lutier Willibrord Crijnen, 2005 e Blanka toca num violino de Jana Pawlikovského, 2004.

Bárbara Barros

Nascida em Portugal, Bárbara Barros tem-se afirmado como violinista de música de câmara, mas mostrado também versatilidade noutras áreas. Pedagoga, é um membro ativo da sua comunidade, levando música a instituições carenciadas.

É membro da Orquestra Barroca da Casa da Música no Porto e dirige o seu próprio ensemble, Melopoetica.

Terminou os seus estudos com distinção e uma bolsa de estudo sob a supervisão de Diana Cummings e Richard Gwilt, e é detentora de vários prémios como a bolsa Gulbenkian, prémios de bolsa de estudo do Trinity College of Music, Concurso de Música de Câmara Leonard Smith & Felicity, nomeação para os Radio Head Awards (Eslováquia, 2023 e 2015) e Prémio de Crítica Musical Apollo (Chéquia, 2011). Tocou na Orquestra Barroca da União Europeia, colaborou com vários grupos internacionais e teve a oportunidade de trabalhar com os maiores nomes da sua área, como Fabio Biondi, Rachael Podger, Masaaki Suzuki, Andreas Staier, Rinaldo Alessandrini, Enrico Onofri, Laurence Cummings, Lars Ulrik, Mortensen, Tom Koopman, Christophe Coin, Ashley Solomon, Riccardo Minasi e Alfredo Bernardini, entre muitos outros.

Foi vista com o seu violino em vários palcos internacionais, tais como: Festival Trigonale (Áustria); St. Martin in the Fields, St. John’s Smith Square, Genius of the Violin – International Festival of Violin, Halifax Young Musicians Festival e Handel House (Reino Unido); Ciclo de Conciertos – Pamplona y Tudela (Espanha), Balkan Recital Tour 2006; e BBC Broadcast Live July 2005 (Reino Unido).

Bárbara Barros dedica-se a outros géneros de música — do rock ao indie, passando pelo folk e metal, sendo também escritora de canções. Slniečko, FanoSuite, Grabriel Kain, Dissonance, Dope Aviators e Bonus (Martin Hula) são nomes com quem já subiu ao palco.

Tem tido o privilégio de gravar para várias editoras com artistas de renome, desde o Barroco às bandas de música alternativa: Andreas Staier & Orquestra Barroca Casa da Música, À Portuguesa (Harmonia Mundi: 2018); Solamente Naturali, Musica Nitiensis e Musica Tyrnaviensis (UMA: 2023 e 2022), Musica Globus Live e Thesaurus of Jewish Music 16th-19th century (Pavian Records: 2019 e 2015); Charles Neidich e Clarimonia, Mozart 1791 (Radio Bremen: 2015); Iva Bittová, Vladimír Godár: Mater (ECM: 2006), Vladimír Godár: Querela Pacis (ECM: 2011); Slniečko, Beloit & Bakot, Falošne, Ale S Citom e Maste nás rádi (PavianRecords: 2013, 2015 e 2023); Gabriel Kain (Deadred Records: 2019); FanoSuite (2015: SonicCat Studio); Dissonance, The Intricacies of Nothingness (Czech Panorama Records: 2014); Dope aviators, Product (11 Fingers Records: 2007); Bonus (8), Náměstí (Deadred Records: 2011); eHarmony of Nations, Les Caractères de la Danse (Raumklang Records: 2008).

Além de tocar, Bárbara Barros dedica o seu tempo à pedagogia do violino e à realização de concertos terapêuticos na sua comunidade local, com projectos como #BringMusicToUs! levando música a escolas de alunos com necessidades especiais, centros de doentes com Alzheimer e lares de idosos.

Blanka Pavlovičová

Estudou violino nos Conservatórios de Košice e Bratislava, Eslováquia. Após a licenciatura, continuou os seus estudos na Hochschule für Musik "Carl Maria von Weber" em Dresden, onde, para além de estudar violino, dedicou o seu tempo a tocar em quarteto de cordas e a improvisar. Foi bolseira da Most - Brücke Stiftung e da fundação DAAD.

Após os seus estudos em Dresden, alargou o seu envolvimento musical com a improvisação na Hochschule für Musik "Felix Mendelssohn Bartholdy" em Leipzig. Aqui, depois de terminar os seus estudos de improvisação, estudou interpretação histórica em violino barroco.

Frequentou vários cursos internacionais de interpretação dirigidos por John Holloway, Amandine Beyer, Peter Zajíček e outros.

Blanka é um membro ativo de conjuntos barrocos como Solamente naturali (Eslováquia), Capella Fidicina (Alemanha), Damian ensemble (República Checa), Le Jardin des Artes (Alemanha, Hungria).

Blanka Pavlovičová toca num exemplar de violino barroco de Juraj Vančík de 2008. Também toca numa viola barroca, cópia feita pelo lutier polaco Jan Pawlikovsky de 2004.

Erik Dippenaar

Em 2003, Erik Dippenaar obteve o grau BMus (cum laude) da Universidade de Stellenbosch e foi galardoado com um MMus (com distinção) pelo Royal College of Music (RCM) em Londres, 2007. No ano seguinte, concluiu o Artist Diploma in Performance no RCM. Os seus professores incluíram Margaret Phillips (órgão), Robert Woolley, Terence Charlston e Jane Chapman (cravo) e Geoffrey Govier (piano forte).

De 2005 a 2011, Erik viveu em Londres, onde trabalhou regularmente com Florilegium, The London Handel Players, English Touring Opera, Little Baroque Company e Ensemble Serse. Erik foi um dos acompanhadores oficiais do London Handel Singing Competition anual e durante 2008/2009 foi nomeado Mills/Williams Junior Fellow na RCM.

Erik é atualmente Diretor Artístico da Orquestra Barroca da Cidade do Cabo, Diretor Artístico do Festival Barroco anual da Cidade do Cabo e professor adjunto de órgão e cravo, bem como de história da música ocidental e prática de performance histórica, na Universidade da Cidade do Cabo (UCT). Os seus destaques na direção incluem a primeira apresentação sul-africana do Messias de Handel em 2013, bem como a primeira produção da Ópera da Cidade do Cabo a utilizar uma orquestra de instrumentos de época: L'Orfeo de Monteverdi em 2016.

Erik foi recentemente galardoado com um doutoramento em música pela UCT, com uma dissertação centrada no papel que os instrumentos de teclado domésticos históricos desempenharam no processo de colonização na África Austral.

Iason Ioannou

Iason Ioannou nasceu em Drama, uma pequena cidade no norte da Grécia. Na Grécia, completou os seus estudos de violoncelo com A. Filippou e os seus estudos teóricos superiores com P. Bekiarides, graduando-se com distinção e com um prémio artístico honorário.

Iason recebeu uma bolsa de estudos para continuar a sua investigação com Susan Sheppard, como estudante de MMus e PGAdip, sobre o violoncelo barroco no Trinity College of Music em Londres. Licenciou-se com distinção e foi galardoado com o "City Livery Prize 2004", o "Edgar Comley Certificate of Excellence" e o "Wilfred Stiff Prize 2004" pelo seu recital final e pelo seu Master in Music, respetivamente.

Como contínuo, actua frequentemente com orquestras e conjuntos, incluindo Latinitas Nostra, Armonia Atenea, Ex Silentio, Orquestra Estatal de Salónica, OAE, Maresienne Consort, Lira d'Orfeo, Suffolk Players e Melopoetica, entre outros. É frequentemente convidado a participar em orquestras como executante de contínuo em toda a Europa (Reisoper, Musica Viva, Lira d'Orfeo e outras).

Iason gravou música para teatro, televisão e cinema. Gravou para MDG, Decca e Deutche Grammophon com Armonia Atenea (dirigido por George Petrou) e Aparte com Latinitas Nostra (dirigido por Markellos Chrysicos). Iason vive em Atenas e lecciona masterclasses no conservatório Philippos Nakas em Atenas e no curso de verão Music-Village em St. Laurentios, no monte Pelion, Grécia.

Artistas convidados

Marek Čermák

Miguel Jalôto

Miloš Valent

Petra Machková